<i>Sosac</i> fecha
Sem que nada o fizesse prever, a Sosac (fábrica de papel sediada em Santa Maria da Feira) suspendeu a laboração e comunicou aos seus trabalhadores que «estava falida e não iria voltar a trabalhar», e ainda que «não poderia dar cartas de despedimento a ninguém». A Comissão Concelhia de Santa Maria da Feira do PCP, num comunicado de dia 13, lembra que esta fábrica «sempre teve uma boa carteira de encomendas e laborava intensamente nos últimos tempos, recorrendo inclusive ao trabalho extraordinário». O Partido acrescenta ainda que a presente situação «tem todos os indícios de ilegalidade e de um conjunto de processos fraudulentos que as autoridades competentes e os órgãos de fiscalização terão que investigar e pôr cobro».
Assim, continuam os comunistas de Santa Maria da Feira, «os postos de trabalho de mais de uma dezena de operários, a sua vida e das suas famílias, não podem estar à mercê dos desígnios patronais e das suas traficâncias. As leis laborais têm que ser respeitadas aqui e em todo o País». Para o PCP, este comportamento da empresa, que não é um caso isolado, reflecte a desregulamentação da legislação do trabalho.